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Ana Beatriz, A Primogênita.

ANA BEATRIZ, A PRIMOGÊNITA.

Cordel de Maria do Socorro de Oliveira Lima e Francisco Diniz.


O mais belo dos poemas
Agora vou descrever,
A uma pessoa querida
Eu quero oferecer
A nossa linda netinha
Que eu quase vi nascer.

Deus uniu nossas famílias
Com todo o seu primor,
Oliveira e Cavalcanti
Por um laço de amor,
E desta bela união
Nasce uma linda flor.

A mais bela do jardim
Veio para perfumar
A vida de todos nós
E muito mais alegrar
Os pais João e Tarciana,
Presente melhor não há.

Em pleno 2009
Essa estrela apareceu,
A alegia nas famílias
Depressa resplandeceu,
Ao som de uma sinfonia
Nossa netinha nasceu.
1

Nasceu Ana Beatriz
De Oliveria Cavalcanti

Em dezoito de outubro,
Uma data bem marcante,
Foi as 8 e 14,
Não esqueço um só instante.

No momento em que chegou
A alegria transbordava
Em cada um da família,
Palavra até faltava,
Era a imensidão de amor
Que a todos encantava.

Já nasceu inteligente
A nossa linda netinha,
Pois não quis saber de berço
Para não ficar sozinha
Preferiu dormir na cama
Com papai e a mamãezinha.

De tudo que Deus me deu
Não podia dar melhor,
Pois mandou você, Aninha,
O sonho de uma avó,
Digo com muita alegria,
Você virou meu xodó.
2

Você veio pra mudar
A minha vida todinha,
Fez minha filha ser mãe,
Fez-me ser uma vovozinha,
Fez minha outra filha, tia,
Ah, eu amo essa gatinha.

Quando ainda pequenina
Ela foi encaminḥada
À Igreja Santa Júlia,
Por Virgílio Batizada,
Padre que deu o sacramento
E a Deus foi consagrada.

Para padrinhos, os seus pais,
Com muita dedicação,
Chamam Bruno e Marilene,
Que aceitam a missão
De assumir o compromisso:
Torná-la um ser cristão.

Seguindo o rito católico,
Foi na Igreja Auxílio
Dos Cristãos
, a catequese
Também com o padre Virgílio,
Pastor de grande renome
Que também segue o concílio.
3

Em 2019,
7 de dezembro, o dia,
Renovou os votos de fé,
Padre Virgílio fazia
A Primeira Comunhão,
Para mim foi alegria.

Da sua infância querida
Tem um livro a narrar,
Dos episódios floridos
A vovó vai destacar
Que bastante eu curtia
A neta a paparicar

Com um cuscuz no capricho
Com manteiga, bem quentinho,
Um suco com tapioca
E nós duas bem juntinho
Degustando alegremente
Provando o que é carinho.

Tudo era brincadeira,
No quarto a gente fazia
Arroz, farinha e fuba
Paçoquinha conseguia
E depois de melar tudo
Vinha o banho de bacia.
4

Eu ensinava as tarefas,
Gostava como ninguém,
Mas na hora do Inglês
Encaminhava pra quem?
Vovó Helena é perita
E ensina muito bem.

Um fato bem engraçado
A gente junto viveu,
O seu avô Reginaldo
Um pintinho ele lhe deu,
Que Beatriz bem cuidava,
Mas veja o que aconteceu:

O pintinho virou galo
E o seu avô inventou
De vendê-lo certo dia,
Será que ele se enganou?
O fato é que Aninha
Quando soube não gostou.

Ela era prevenida,
Assim como a bisavó,
Sua bolsa era completa,
Era uma despensa só:
Maquiagem, bugiganga,
Usava até a da vó.
5

E quando a mãe perguntava
Sobre o hábito de guardar:
- Que tanta coisa menina?
Prontamente ia falar:
- Ô, mulher, NUNCA SE SABE *
O que vamos precisar!

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Feito com Mobirise - Sistemas: Francisco Diniz.  Adaptado de Cesar Szpak Celke e de NodeStudio


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